Há poucos dias, assistindo a um desses debates universitários que a gente pensa que não vão dar em nada, ouvi um raciocínio que não me saiu mais da cabeça. Ouvi-o de um professor - um professor brilhante, é bom que se diga. Ele se saía muito bem, tecendo considerações críticas sobre o provão. Aliás, o debate era sobre o provão, mas isso não vem ao caso. O que me interessou foi um comentário marginal que ele fez - e o exemplo que escolheu para ilustrar seu comentário. Primeiro, ele disse que a publicidade não pode tudo, ou melhor, que nem todas as atitudes humanas são ditadas pela propaganda. Sim, a tese é óbvia, ninguém discorda disso, mas o mais interessante veio depois. Para corroborar sua constatação, o professor lembrou que muita gente cheira cocaína e, no entanto, não há propaganda de cocaína na TV. Qual a conclusão lógica? Isso mesmo: nem todo hábito de consumo é ditado pela publicidade.
A favor da mesma tese, poderíamos dizer que, muitas vezes, a publicidade tenta e não consegue mudar os hábitos do público. Inúmeros esforços publicitários não resultamem nada. Continuemos no campo das substâncias ilícitas. Existem insistentes campanhas antidrogas nos meios de comunicação, algumas um tanto soporíferas, outras mais terroristas, e todas fracassam. Moral da história? Nem que seja para consumir produtos químicos ilegais, ainda somos minimamente livres diante do poder da mídia. Temos alguma autonomia para formar nossas decisões.
Tudo certo? Creio que não. Concordo que a mídia não pode tudo, concordo que as pessoas conseguem guardar alguma independência em sua relação com a publicidade, mas acho que o professor cometeu duas impropriedades: anunciou uma tese fácil demais e, para demonstrá-la, escolheu um exemplo ingênuo demais. Embora não vejamos um comercial promovendo explicitamente o consumo de cocaína, ou de maconha, ou de heroína, ou de crack, a verdade é que os meios de comunicação nos bombardeiam, durante 24 horas por dia, com a propaganda não de drogas, mas do efeito das drogas. A publicidade, nesse sentido, não refreia, mas reforça o desejo pelo efeito das drogas. Por favor, não se pode culpar os publicitários por isso - eles, assim como todo mundo, não sabem o que fazem.
A favor da mesma tese, poderíamos dizer que, muitas vezes, a publicidade tenta e não consegue mudar os hábitos do público. Inúmeros esforços publicitários não resultam
Tudo certo? Creio que não. Concordo que a mídia não pode tudo, concordo que as pessoas conseguem guardar alguma independência em sua relação com a publicidade, mas acho que o professor cometeu duas impropriedades: anunciou uma tese fácil demais e, para demonstrá-la, escolheu um exemplo ingênuo demais. Embora não vejamos um comercial promovendo explicitamente o consumo de cocaína, ou de maconha, ou de heroína, ou de crack, a verdade é que os meios de comunicação nos bombardeiam, durante 24 horas por dia, com a propaganda não de drogas, mas do efeito das drogas. A publicidade, nesse sentido, não refreia, mas reforça o desejo pelo efeito das drogas. Por favor, não se pode culpar os publicitários por isso - eles, assim como todo mundo, não sabem o que fazem.
Exercícios
1. (INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS) DROGAS: A MÍDIA ESTÁ DENTRO; com esse título o autor:
A) condena a mídia por sua participação na difusão do consumo de drogas;
B) mostra que a mídia se envolve, de algum modo, com o tema das drogas;
C) faz um jogo de palavras, denunciando o incentivo ao consumo de drogas pela mídia;
D) demonstra a utilidade da mídia em campanhas antidrogas;
E) indica que a mídia é bastante conhecedora do tema das drogas.
2. (INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS) ''Há poucos dias...''; há verbos denominados impessoais (como o verbo haver, nesta frase) que permanecem com a forma equivalente à terceira pessoa do singular, não concordando com qualquer termo da frase. O item abaixo que apresenta um outro verbo empregado impessoalmente é:
A) A droga nunca traz bons resultados;
B) Choveu dinheiro na premiação da loteria;
C) Iniciei a campanha na semana passada;
D) O homem não deve ter medo de nada;
E) Nesta rua tem um bosque.
3. (INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS) ''Há poucos dias, assistindo a um desses debates universitários...''; se desenvolvermos a forma do gerúndio assistindo de forma adequada ao texto, teremos:
A) depois de assistir;
B) assim que assisti;
C) enquanto assistia;
D) logo que assisti;
E) porque assisti.
4. ''...assistindo a um desses debates universitários...''; a regência cuida do emprego correto das preposições após certos nomes ou verbos. A frase a seguir em que há erro de regência é:
A) O público acompanha a novela que gosta;
B) A publicidade lembra ao consumidor o que deve comprar;
C) As pessoas preferem TV a teatro;
D) Nem todos aspiram cocaína;
E) A publicidade nunca se esquece de seu dever.
5. (INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS) ''Ele se saía muito bem tecendo considerações críticas sobre o provão,...''; o gerúndio tecendo mostra uma ação:
A) que antecede a do verbo da oração anterior;
B) posterior à do verbo da oração anterior;
C) que é a conseqüência da ação da oração anterior;
D) simultânea à do verbo da oração anterior;
E) que mostra oposição à ação da oração anterior.
6. (INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS) ''Há poucos dias, assistindo a um desses debates universitários que a gente pensa que não vão dar em nada, ouvi um raciocínio que não me saiu mais da cabeça.''; o comentário correto sobre esse segmento do texto é:
A) os três quês do texto pertencem à idêntica classe gramatical;
B) a expressão a gente, por dar idéia de quantidade, deve levar o verbo para o plural;
C) a forma verbal vão deveria ser substituída pela forma vai;
D) a forma verbal vão dar transmite idéia de possibilidade;
E) a última oração do texto restringe o sentido do substantivo raciocínio.
7. ''Ouvi-o de um professor...''; o item abaixo em que houve um mau emprego do verbo com o pronome oblíquo é:
A) Os comentários, escutei-os de um professor;
B) As revistas, compramo-las no jornaleiro;
C) Ao professor, dei-o um conselho;
D) Os debates, assistiram-nos muitas pessoas;
E) Os resultados, discuti-os com a turma.
8. A expressão destacada que tem seu significado corretamente expresso é:
A) ''...que a gente pensa que não vão dar em nada.''- que não vão chegar a ser publicados;
B) ''...ouvi um raciocínio que não me saiu mais da cabeça.''-que me deixou com dor de cabeça;
C) ''...o debate era sobre o provão, mas isso não vem ao caso.''- tem pouca importância;
D) ''...um professor brilhante, é bom que se diga.'' - é importante destacar isso;
E) ''Ele se saía muito bem...''- ele desviava do assunto principal.
9. ''O que me interessou foi um comentário marginal...''; o vocábulo destacado significa:
A) subliminar;
B) maldoso;
C) anormal;
D) desprezível;
E) paralelo.
10. (INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS) ''O que me interessou foi um comentário marginal que ele fez - e o exemplo que escolheu para ilustrar seu comentário.'' ; a forma menos adequada de reescrevermos o texto acima, respeitando-se o sentido original, é:
A) Interessou-me um comentário marginal que ele fez - e o exemplo escolhido para ilustrar seu comentário;
B) Interessaram-me não só um comentário marginal que ele fez, como também o exemplo que escolheu para a ilustração de seu comentário;
C) O que me interessou foram um comentário marginal (que ele fez) e o exemplo (que escolheu para ilustrar seu comentário);
D) Um comentário marginal que ele fez e o exemplo que escolheu para ilustrar seu comentário foi o que me interessou;
E) Um comentário marginal feito por ele e o exemplo escolhido para a ilustração de seu comentário foi o que me interessou.
RESPOSTAS
1 - C 2- D 3 - C 4 - D 5 - B 6- B 7 - D 8- A 9 - A 10 - A
1. (INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS) DROGAS: A MÍDIA ESTÁ DENTRO; com esse título o autor:
A) condena a mídia por sua participação na difusão do consumo de drogas;
B) mostra que a mídia se envolve, de algum modo, com o tema das drogas;
C) faz um jogo de palavras, denunciando o incentivo ao consumo de drogas pela mídia;
D) demonstra a utilidade da mídia em campanhas antidrogas;
E) indica que a mídia é bastante conhecedora do tema das drogas.
2. (INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS) ''Há poucos dias...''; há verbos denominados impessoais (como o verbo haver, nesta frase) que permanecem com a forma equivalente à terceira pessoa do singular, não concordando com qualquer termo da frase. O item abaixo que apresenta um outro verbo empregado impessoalmente é:
A) A droga nunca traz bons resultados;
B) Choveu dinheiro na premiação da loteria;
C) Iniciei a campanha na semana passada;
D) O homem não deve ter medo de nada;
E) Nesta rua tem um bosque.
3. (INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS) ''Há poucos dias, assistindo a um desses debates universitários...''; se desenvolvermos a forma do gerúndio assistindo de forma adequada ao texto, teremos:
A) depois de assistir;
B) assim que assisti;
C) enquanto assistia;
D) logo que assisti;
E) porque assisti.
4. ''...assistindo a um desses debates universitários...''; a regência cuida do emprego correto das preposições após certos nomes ou verbos. A frase a seguir em que há erro de regência é:
A) O público acompanha a novela que gosta;
B) A publicidade lembra ao consumidor o que deve comprar;
C) As pessoas preferem TV a teatro;
D) Nem todos aspiram cocaína;
E) A publicidade nunca se esquece de seu dever.
5. (INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS) ''Ele se saía muito bem tecendo considerações críticas sobre o provão,...''; o gerúndio tecendo mostra uma ação:
A) que antecede a do verbo da oração anterior;
B) posterior à do verbo da oração anterior;
C) que é a conseqüência da ação da oração anterior;
D) simultânea à do verbo da oração anterior;
E) que mostra oposição à ação da oração anterior.
6. (INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS) ''Há poucos dias, assistindo a um desses debates universitários que a gente pensa que não vão dar em nada, ouvi um raciocínio que não me saiu mais da cabeça.''; o comentário correto sobre esse segmento do texto é:
A) os três quês do texto pertencem à idêntica classe gramatical;
B) a expressão a gente, por dar idéia de quantidade, deve levar o verbo para o plural;
C) a forma verbal vão deveria ser substituída pela forma vai;
D) a forma verbal vão dar transmite idéia de possibilidade;
E) a última oração do texto restringe o sentido do substantivo raciocínio.
7. ''Ouvi-o de um professor...''; o item abaixo em que houve um mau emprego do verbo com o pronome oblíquo é:
A) Os comentários, escutei-os de um professor;
B) As revistas, compramo-las no jornaleiro;
C) Ao professor, dei-o um conselho;
D) Os debates, assistiram-nos muitas pessoas;
E) Os resultados, discuti-os com a turma.
8. A expressão destacada que tem seu significado corretamente expresso é:
A) ''...que a gente pensa que não vão dar em nada.''- que não vão chegar a ser publicados;
B) ''...ouvi um raciocínio que não me saiu mais da cabeça.''-que me deixou com dor de cabeça;
C) ''...o debate era sobre o provão, mas isso não vem ao caso.''- tem pouca importância;
D) ''...um professor brilhante, é bom que se diga.'' - é importante destacar isso;
E) ''Ele se saía muito bem...''- ele desviava do assunto principal.
9. ''O que me interessou foi um comentário marginal...''; o vocábulo destacado significa:
A) subliminar;
B) maldoso;
C) anormal;
D) desprezível;
E) paralelo.
10. (INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS) ''O que me interessou foi um comentário marginal que ele fez - e o exemplo que escolheu para ilustrar seu comentário.'' ; a forma menos adequada de reescrevermos o texto acima, respeitando-se o sentido original, é:
A) Interessou-me um comentário marginal que ele fez - e o exemplo escolhido para ilustrar seu comentário;
B) Interessaram-me não só um comentário marginal que ele fez, como também o exemplo que escolheu para a ilustração de seu comentário;
C) O que me interessou foram um comentário marginal (que ele fez) e o exemplo (que escolheu para ilustrar seu comentário);
D) Um comentário marginal que ele fez e o exemplo que escolheu para ilustrar seu comentário foi o que me interessou;
E) Um comentário marginal feito por ele e o exemplo escolhido para a ilustração de seu comentário foi o que me interessou.
RESPOSTAS
1 - C 2- D 3 - C 4 - D 5 - B 6- B 7 - D 8- A 9 - A 10 - A
Leia o texto com atenção e faça os exercícios
A água nossa de cada dia
A água mineral é hoje associada ao estilo de vida saudável e ao bem-estar. As garrafinhas de água mineral já se tornaram acessórios de esportistas e, em casa, muita gente nem pensa em tomar o líquido que sai da torneira – compra água em garrafas ou galões. Nos últimos dez anos, em todo o planeta, o consumo de água mineral cresceu 145% – e passou a ocupar um
lugar de destaque nas preocupações de muitos ambientalistas. O foco não está exatamente na água, mas na embalagem. A fabricação das garrafas plásticas usadas pela maioria das marcas é um processo industrial que provoca grande quantidade de gases, agravando o efeito estufa. Ao serem descartadas, elas produzem montanhas de lixo que nem sempre é reciclado. Muitas entidades ambientalistas têm promovido campanhas
de conscientização para esclarecer que, nas cidades em que a água canalizada é bem tratada, o líquido que sai das torneiras em nada se diferencia da águaem garrafas. As campanhas têm dado resultado nos lugares onde há preocupação geral com o ambiente e os moradores confiam na água encanada.
Apenas nos Estados Unidos, os processos de fabricação e reciclagem das garrafas plásticas consumiram 17 milhões de barris de petróleo em 2006. Esses processos produziram 2,5 milhões de toneladas de dióxido de carbono e outros gases do efeito estufa, poluição equivalente à de 455.000 carros rodando normalmente durante um ano. O dano é multiplicado por
três quando se consideram as emissões provocadas por transporte e refrigeração das garrafas. O problema comprovado e imediato causado pelas embalagens de água é o espaço que elas ocupam ao serem descartadas. Como demoram pelo menos cem anos para degradar, elas fazem com que o volume de lixo no planeta cresça exponencialmente. Quando não vão para aterros sanitários, os recipientes abandonados entopem bueiros nas cidades, sujam rios e acumulam água que pode ser foco de doenças, como a dengue.
A água nossa de cada dia
A água mineral é hoje associada ao estilo de vida saudável e ao bem-estar. As garrafinhas de água mineral já se tornaram acessórios de esportistas e, em casa, muita gente nem pensa em tomar o líquido que sai da torneira – compra água em garrafas ou galões. Nos últimos dez anos, em todo o planeta, o consumo de água mineral cresceu 145% – e passou a ocupar um
lugar de destaque nas preocupações de muitos ambientalistas. O foco não está exatamente na água, mas na embalagem. A fabricação das garrafas plásticas usadas pela maioria das marcas é um processo industrial que provoca grande quantidade de gases, agravando o efeito estufa. Ao serem descartadas, elas produzem montanhas de lixo que nem sempre é reciclado. Muitas entidades ambientalistas têm promovido campanhas
de conscientização para esclarecer que, nas cidades em que a água canalizada é bem tratada, o líquido que sai das torneiras em nada se diferencia da água
Apenas nos Estados Unidos, os processos de fabricação e reciclagem das garrafas plásticas consumiram 17 milhões de barris de petróleo em 2006. Esses processos produziram 2,5 milhões de toneladas de dióxido de carbono e outros gases do efeito estufa, poluição equivalente à de 455.000 carros rodando normalmente durante um ano. O dano é multiplicado por
três quando se consideram as emissões provocadas por transporte e refrigeração das garrafas. O problema comprovado e imediato causado pelas embalagens de água é o espaço que elas ocupam ao serem descartadas. Como demoram pelo menos cem anos para degradar, elas fazem com que o volume de lixo no planeta cresça exponencialmente. Quando não vão para aterros sanitários, os recipientes abandonados entopem bueiros nas cidades, sujam rios e acumulam água que pode ser foco de doenças, como a dengue.
A maioria dos ambientalistas reconhece evidentemente que, nas regiões nas quais não é recomendável consumir água diretamente da torneira, quem tem poder aquisitivo para comprar água mineral precisa fazê-lo por uma questão de segurança. De acordo com relatório da ONU divulgado recentemente, 170 crianças morrem por hora no planeta devido a doenças decorrentes do consumo de água imprópria.
(Adaptado de Rafael Corrêa e Vanessa Vieira. Veja. 28 de
novembro de 2007, p. 104-105)
EXERCÍCIOS
1. (INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS) Conclui-se corretamente do 2o parágrafo do texto que parte
da solução do problema apresentado está na:
(A) interferência de ambientalistas no controle da
fabricação das garrafas de plástico.
(B) definição do espaço onde as garrafas possam ser
descartadas, evitando o entupimento de bueiros e o
acúmulo de água.
(C) possibilidade, ainda que remota, de distribuição de
água mineral em regiões onde não há água canalizada.
(D) substituição das embalagens plásticas, para que não
restem resíduos na natureza, degradando-a.
(E) oferta de água canalizada de boa qualidade, para diminuir
o engarrafamento de água mineral em todo o mundo.
2. (INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS) O argumento que justifica a preocupação com o meio
ambiente, de acordo com o texto, está na afirmativa:
(A) A água mineral é hoje associada ao estilo de vida
saudável e ao bem-estar.
(B) Nos últimos dez anos, em todo o planeta, o consumo
de água mineral cresceu 145% ...
(C) As garrafinhas de água mineral já se tornaram
acessórios de esportistas ...
(D) Muitas entidades ambientalistas têm promovido campanhas
de conscientização ...
(E) As campanhas têm dado resultado nos lugares onde
há preocupação geral com o ambiente ...
3. (INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS) Identifica-se relação de causa e conseqüência, respectivamente,
no segmento:
(A) O foco não está exatamente na água, mas na embalagem.
(B) As campanhas têm dado resultado nos lugares onde
há preocupação geral com o ambiente e os moradores
confiam na água encanada.
(C) Apenas nos Estados Unidos, os processos de fabricação
e reciclagem das garrafas plásticas consumiram
17 milhões de barris de petróleo em 2006.
(D) Como demoram pelo menos cem anos para degradar,
elas fazem com que o volume de lixo no planeta
cresça exponencialmente.
(E) Quando não vão para aterros sanitários, os recipientes
abandonados entopem bueiros nas cidades, sujam
rios e acumulam água ...
4. ... quem tem poder aquisitivo para comprar água mineral
precisa fazê-lo por uma questão de segurança. (último
parágrafo)
O segmento grifado evita a repetição, no contexto, de:
(A) ter poder aquisitivo.
(B) consumir água da torneira.
(C) comprar água mineral.
(D) evitar doenças decorrentes de água não potável.
(E) reconhecer as regiões onde a água é imprópria.
GABARITO:
001 - E
002 - B
003 - D
004 - C
no segmento:
(A) O foco não está exatamente na água, mas na embalagem.
(B) As campanhas têm dado resultado nos lugares onde
há preocupação geral com o ambiente e os moradores
confiam na água encanada.
(C) Apenas nos Estados Unidos, os processos de fabricação
e reciclagem das garrafas plásticas consumiram
17 milhões de barris de petróleo em 2006.
(D) Como demoram pelo menos cem anos para degradar,
elas fazem com que o volume de lixo no planeta
cresça exponencialmente.
(E) Quando não vão para aterros sanitários, os recipientes
abandonados entopem bueiros nas cidades, sujam
rios e acumulam água ...
4. ... quem tem poder aquisitivo para comprar água mineral
precisa fazê-lo por uma questão de segurança. (último
parágrafo)
O segmento grifado evita a repetição, no contexto, de:
(A) ter poder aquisitivo.
(B) consumir água da torneira.
(C) comprar água mineral.
(D) evitar doenças decorrentes de água não potável.
(E) reconhecer as regiões onde a água é imprópria.
GABARITO:
001 - E
002 - B
003 - D
004 - C
LEIA, INTERPRETE E FAÇA OS EXERCÍCIOS
A SUBSISTÊNCIA INDÍGENA
Os índios brasileiros provêem sua subsistência usando os recursos naturais de seu meio ambiente. A grande maioria das tribos indígenas pratica a agricultura. Seu processo agrícola, chamado coivara, consiste num sistema de queimadas e de fertilização da terra com as cinzas. A caça e a pesca não despertam o mesmo interesse em todos os grupos tribais. Certas tribos possuem alimentação predominantemente carnívora e são hábeis caçadoras. Algumas outras apresentam grande número de preceitos religiosos que proíbem comer a carne de certos mamíferos, tendo, por isso, a base de sua alimentação na pesca. A coleta de raízes, frutos silvestres e mel é praticada, em grau maior ou menor, por todas as tribos. Para aqueles que desconhecem a agricultura, constitui-se na principal fonte de alimento vegetal.
1. (INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS) A palavra subsistência, presente no título do texto, significa:
a) meio de sobreviver;
b) método de alimentação;
c) processo de cultivo;
d) modo de trabalhar;
e) sistema de caça.
2. (INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS) “Os índios brasileiros provêem sua subsistência...”; o verbo destacado significa:
a) fabricam;
b) adquirem;
c) compram;
d) providenciam;
e) atingem.
3.(INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS) A expressão "meio ambiente" significa:
a) um ambiente médio;
b) a metade de um ambiente;
c) um local pobre;
d) o espaço onde se vive;
e) o meio natural e primitivo.
4. (INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS) A oração “usando os recursos naturais de seu meio ambiente” transmite idéia de:
a) modo;
b) finalidade;
c) meio;
d) tempo;
e) condição.
5. (INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS) Entre os recursos naturais usados pelos índios NÃO se encontra:
a) a caça;
b) a pesca;
c) frutos silvestres;
d) mel e raízes;
e) a coivara.
6. (INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS) Ao dizer que a “a grande maioria das tribos pratica a agricultura”, o autor do texto quer informar ao leitor que:
a) todas as tribos indígenas praticam a agricultura como meio de subsistência;
b) a agricultura é praticada de forma rudimentar pelas tribos indígenas brasileiras;
c) nem todos os índios praticam a agricultura;
d) os recursos naturais do meio ambiente são utilizados pelos indígenas;
e) as tribos brasileiras estão num baixo estágio cultural.
7. (INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS) “Seu processo agrícola, chamado coivara, consiste num sistema de queimadas e de fertilização da terra com as cinzas.”; o item abaixo que está de acordo com o que é dito nesse segmento do texto é:
a) a coivara é um processo agrícola só conhecido pelos índios;
b) a queimada é necessária para a fertilização do solo;
c) as cinzas fertilizam o solo pouco antes de ocorrerem as queimadas;
d) o processo agrícola dos índios já se utiliza da cultura dos brancos;
e) as cinzas são misturadas à terra para aumentar a intensidade das queimadas.
8. “A caça e a pesca não despertam o mesmo interesse em todos os grupos tribais.”; isto significa que:
a) a caça e a pesca despertam menos interesse que a agricultura;
b) os grupos tribais não possuem interesse idêntico pela caça e pela pesca;
c) algumas tribos possuem mais interesse pela pesca que pela caça;
d) algumas tribos possuem mais interesse pela caça que pela pesca;
e) todas as tribos possuem interesse pela caça e pela pesca.
9. (INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS) “Certas tribos possuem alimentação predominantemente carnívora e são hábeis caçadoras.”; o fato de algumas tribos serem hábeis caçadoras é visto no texto como:
a) causa de algumas tribos se alimentarem predominantemente de carne;
b) conseqüência de algumas tribos terem preferência pela carne como alimento;
c) condição de terem abandonado a agricultura como meio de subsistência;
d) demonstração de que a afirmação anterior é verdadeira;
e) explicação do fato de algumas tribos se alimentarem de carne.
10. “A grande maioria das tribos indígenas pratica a agricultura”; se a frase fosse escrita "As tribos indígenas, em sua maioria, ____________ a agricultura", a forma verbal que completaria corretamente a frase seria:
a) pratica;
b) praticariam;
c) praticam;
d) praticavam;
e) praticarão.
A SUBSISTÊNCIA INDÍGENA
Os índios brasileiros provêem sua subsistência usando os recursos naturais de seu meio ambiente. A grande maioria das tribos indígenas pratica a agricultura. Seu processo agrícola, chamado coivara, consiste num sistema de queimadas e de fertilização da terra com as cinzas. A caça e a pesca não despertam o mesmo interesse em todos os grupos tribais. Certas tribos possuem alimentação predominantemente carnívora e são hábeis caçadoras. Algumas outras apresentam grande número de preceitos religiosos que proíbem comer a carne de certos mamíferos, tendo, por isso, a base de sua alimentação na pesca. A coleta de raízes, frutos silvestres e mel é praticada, em grau maior ou menor, por todas as tribos. Para aqueles que desconhecem a agricultura, constitui-se na principal fonte de alimento vegetal.
1. (INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS) A palavra subsistência, presente no título do texto, significa:
a) meio de sobreviver;
b) método de alimentação;
c) processo de cultivo;
d) modo de trabalhar;
e) sistema de caça.
2. (INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS) “Os índios brasileiros provêem sua subsistência...”; o verbo destacado significa:
a) fabricam;
b) adquirem;
c) compram;
d) providenciam;
e) atingem.
3.(INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS) A expressão "meio ambiente" significa:
a) um ambiente médio;
b) a metade de um ambiente;
c) um local pobre;
d) o espaço onde se vive;
e) o meio natural e primitivo.
4. (INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS) A oração “usando os recursos naturais de seu meio ambiente” transmite idéia de:
a) modo;
b) finalidade;
c) meio;
d) tempo;
e) condição.
5. (INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS) Entre os recursos naturais usados pelos índios NÃO se encontra:
a) a caça;
b) a pesca;
c) frutos silvestres;
d) mel e raízes;
e) a coivara.
6. (INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS) Ao dizer que a “a grande maioria das tribos pratica a agricultura”, o autor do texto quer informar ao leitor que:
a) todas as tribos indígenas praticam a agricultura como meio de subsistência;
b) a agricultura é praticada de forma rudimentar pelas tribos indígenas brasileiras;
c) nem todos os índios praticam a agricultura;
d) os recursos naturais do meio ambiente são utilizados pelos indígenas;
e) as tribos brasileiras estão num baixo estágio cultural.
7. (INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS) “Seu processo agrícola, chamado coivara, consiste num sistema de queimadas e de fertilização da terra com as cinzas.”; o item abaixo que está de acordo com o que é dito nesse segmento do texto é:
a) a coivara é um processo agrícola só conhecido pelos índios;
b) a queimada é necessária para a fertilização do solo;
c) as cinzas fertilizam o solo pouco antes de ocorrerem as queimadas;
d) o processo agrícola dos índios já se utiliza da cultura dos brancos;
e) as cinzas são misturadas à terra para aumentar a intensidade das queimadas.
8. “A caça e a pesca não despertam o mesmo interesse em todos os grupos tribais.”; isto significa que:
a) a caça e a pesca despertam menos interesse que a agricultura;
b) os grupos tribais não possuem interesse idêntico pela caça e pela pesca;
c) algumas tribos possuem mais interesse pela pesca que pela caça;
d) algumas tribos possuem mais interesse pela caça que pela pesca;
e) todas as tribos possuem interesse pela caça e pela pesca.
9. (INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS) “Certas tribos possuem alimentação predominantemente carnívora e são hábeis caçadoras.”; o fato de algumas tribos serem hábeis caçadoras é visto no texto como:
a) causa de algumas tribos se alimentarem predominantemente de carne;
b) conseqüência de algumas tribos terem preferência pela carne como alimento;
c) condição de terem abandonado a agricultura como meio de subsistência;
d) demonstração de que a afirmação anterior é verdadeira;
e) explicação do fato de algumas tribos se alimentarem de carne.
10. “A grande maioria das tribos indígenas pratica a agricultura”; se a frase fosse escrita "As tribos indígenas, em sua maioria, ____________ a agricultura", a forma verbal que completaria corretamente a frase seria:
a) pratica;
b) praticariam;
c) praticam;
d) praticavam;
e) praticarão.
RESPOSTAS
1 - A 2- B 3 - D 4 - D 5 - B 6-C 7 - A 8- C 9 -C 10 -
1 - A 2- B 3 - D 4 - D 5 - B 6-C 7 - A 8- C 9 -C 10 -
INTERPRETAR MUITO BEM
As frases produzem significados diferentes de acordo com o contexto em que estão inseridas. Torna-se, assim, necessário sempre fazer um confronto entre todas as partes que compõem o texto.
Além disso, é fundamental apreender as informações apresentadas por trás do texto e as inferências a que ele remete. Esse procedimento justifica-se por um texto ser sempre produto de uma postura ideológica do autor diante de uma temática qualquer.
Como ler e entender bem um texto?
Basicamente, deve-se alcançar a dois níveis de leitura: a informativa e de reconhecimento e a interpretativa. A primeira deve ser feita de maneira cautelosa por ser o primeiro contato com o novo texto. Dessa leitura, extraem-se informações sobre o conteúdo abordado e prepara-se o próximo nível de leitura. Durante a interpretação propriamente dita, cabe destacar palavras-chave, passagens importantes, bem como usar uma palavra para resumir a idéia central de cada parágrafo. Este tipo de procedimento aguça a memória visual, favorecendo o entendimento.
Não se pode desconsiderar que, embora a interpretação seja subjetiva, há limites. A preocupação deve ser a captação da essência do texto, a fim de responder às interpretações que a banca considerou como pertinentes.
No caso de textos literários, é preciso conhecer a ligação daquele texto com outras formas de cultura, outros textos e manifestações de arte da época em que o autor viveu. Se não houver esta visão global dos momentos literários e dos escritores, a interpretação pode ficar comprometida. Aqui não se podem dispensar as dicas que aparecem na referência bibliográfica da fonte e na identificação do autor.
A última fase da interpretação concentra-se nas perguntas e opções de resposta. Aqui são fundamentais marcações de palavras como não, exceto, errada, respectivamente etc. que fazem diferença na escolha adequada. Muitas vezes, em interpretação, trabalha-se com o conceito do "mais adequado", isto é, o que responde melhor ao questionamento proposto. Por isso, uma resposta pode estar certa para responder à pergunta, mas não ser a adotada como gabarito pela banca examinadora por haver uma outra alternativa mais completa.
Ainda cabe ressaltar que algumas questões apresentam um fragmento do texto transcrito para ser a base de análise. Nunca deixe de retornar ao texto, mesmo que aparentemente pareça ser perda de tempo. A descontextualização de palavras ou frases, certas vezes, são também um recurso para instaurar a dúvida no candidato. Leia a frase anterior e a posterior para ter idéia do sentido global proposto pelo autor, dessa maneira a resposta será mais consciente e segura.
As frases produzem significados diferentes de acordo com o contexto em que estão inseridas. Torna-se, assim, necessário sempre fazer um confronto entre todas as partes que compõem o texto.
Além disso, é fundamental apreender as informações apresentadas por trás do texto e as inferências a que ele remete. Esse procedimento justifica-se por um texto ser sempre produto de uma postura ideológica do autor diante de uma temática qualquer.
Como ler e entender bem um texto?
Basicamente, deve-se alcançar a dois níveis de leitura: a informativa e de reconhecimento e a interpretativa. A primeira deve ser feita de maneira cautelosa por ser o primeiro contato com o novo texto. Dessa leitura, extraem-se informações sobre o conteúdo abordado e prepara-se o próximo nível de leitura. Durante a interpretação propriamente dita, cabe destacar palavras-chave, passagens importantes, bem como usar uma palavra para resumir a idéia central de cada parágrafo. Este tipo de procedimento aguça a memória visual, favorecendo o entendimento.
Não se pode desconsiderar que, embora a interpretação seja subjetiva, há limites. A preocupação deve ser a captação da essência do texto, a fim de responder às interpretações que a banca considerou como pertinentes.
No caso de textos literários, é preciso conhecer a ligação daquele texto com outras formas de cultura, outros textos e manifestações de arte da época em que o autor viveu. Se não houver esta visão global dos momentos literários e dos escritores, a interpretação pode ficar comprometida. Aqui não se podem dispensar as dicas que aparecem na referência bibliográfica da fonte e na identificação do autor.
A última fase da interpretação concentra-se nas perguntas e opções de resposta. Aqui são fundamentais marcações de palavras como não, exceto, errada, respectivamente etc. que fazem diferença na escolha adequada. Muitas vezes, em interpretação, trabalha-se com o conceito do "mais adequado", isto é, o que responde melhor ao questionamento proposto. Por isso, uma resposta pode estar certa para responder à pergunta, mas não ser a adotada como gabarito pela banca examinadora por haver uma outra alternativa mais completa.
Ainda cabe ressaltar que algumas questões apresentam um fragmento do texto transcrito para ser a base de análise. Nunca deixe de retornar ao texto, mesmo que aparentemente pareça ser perda de tempo. A descontextualização de palavras ou frases, certas vezes, são também um recurso para instaurar a dúvida no candidato. Leia a frase anterior e a posterior para ter idéia do sentido global proposto pelo autor, dessa maneira a resposta será mais consciente e segura.
Dicas de interpretação
Atenção:
Acima de tudo, é preciso ter em mente que a interpretação de um texto, seja qual for ele, precisa ser iniciada a partir de seus próprios elementos internos, o que significa dizer que o leitor não deve, a todo instante, prejulgar as idéias e a mensagem geral do texto fazendo associações com outras obras, apenas por parecerem semelhantes ao conteúdo que está lendo. Cada texto é uma história contada por uma pessoa que é única.
A boa interpretação será aquela que é iniciada e busca perceber, dentro de um senso comum o que o texto está sugerindo.
Para isso, é importante que qualquer estudante, pessoa disposta a interpretar o texto literário tenha, antes de mais nada, boa vontade e paciência.
1 – A leitura do texto deve ser silenciosa. Várias vezes, duas, três, quatro... tantas quantas vezes precisar. Geralmente bastam três. Evidentemente não dispomos de muito tempo.
Diante do fator tempo; então leia com o máximo de atenção, procurando identificar a Temática Central.
2 – Identificar o que o enunciado solicita. É muito comum o estudante, candidato errarem a resposta de uma questão por não ter percebido com exatidão, o que o enunciado deseja saber.
- Assim sendo, concentre- se em todas as palavras presentes no enunciado
- Um ponto muito importante: observe se o enunciado da questão está abordando o texto como um todo ou se faz referência a apenas uma parte do texto
3 – A escolha da melhor opção, em se tratando de uma prova de múltipla escolha.
- Chegamos ao ponto mais problemático de todos: a opção correta.
NOTA: É muito comum os candidatos se queixarem de que chegam a duas opções e sempre acabam marcando a opção errada.
Calma!!! Muita calma!!! Atenção!!! Eu digo o seguinte:
Se você conseguiu eliminar três das opções, chegou a duas e marcou a errada, mas uma delas estava certa, você estava no caminho certo. O que faltou foi um pouco mais de atenção, ou talvez quem sabe, um pouco mais de habilidade para conseguir perceber as minúcias das duas opções.
4 – Certificação das respostas.
Uma vez escolhida a opção tente verificar se nenhuma outra poderia ser aceita.
Tente ser isento nesta análise.
- Lembre- se de que, às vezes, uma vírgula é suficiente para modificar completamente a significação de uma frase.
Sempre tenha em mente que o texto literário é, por excelência, plurissignificativo, o que significa dizer que, sua significação extrapola uma simples leitura técnica. Para entendê- lo, é preciso, como dito anteriormente, decodificar as figuras de linguagem.
COMO FAZER ISSO?
Procure perceber o vocábulo em seu sentido denotativo (isto é, real) a partir daí, veja se, naquele contexto, o vocábulo está assumindo uma outra significação, ou seja, se está sendo utilizado em seu sentido conotativo. Relacione este vocábulo aos demais que estão a sua volta, na frase, até que como na montagem de um quebra- cabeça, todas as peças possam se encaixar devidamente. Não é um processo fácil, mas com prática constante se consegue atingir ótimos resultados.
Não só os alunos afirmam gratuitamente que a interpretação depende de cada um. Na realidade, isto é para fugir a um problema que não é de difícil solução por meio de sofisma (= argumento aparentemente válido, mas, na realidade, não conclusivo, e – que supõe má fé por parte de quem o apresenta).
Podemos, tranqüilamente, ser bem-sucedidos numa interpretação de um texto.
Atenção:
Acima de tudo, é preciso ter em mente que a interpretação de um texto, seja qual for ele, precisa ser iniciada a partir de seus próprios elementos internos, o que significa dizer que o leitor não deve, a todo instante, prejulgar as idéias e a mensagem geral do texto fazendo associações com outras obras, apenas por parecerem semelhantes ao conteúdo que está lendo. Cada texto é uma história contada por uma pessoa que é única.
A boa interpretação será aquela que é iniciada e busca perceber, dentro de um senso comum o que o texto está sugerindo.
Para isso, é importante que qualquer estudante, pessoa disposta a interpretar o texto literário tenha, antes de mais nada, boa vontade e paciência.
1 – A leitura do texto deve ser silenciosa. Várias vezes, duas, três, quatro... tantas quantas vezes precisar. Geralmente bastam três. Evidentemente não dispomos de muito tempo.
Diante do fator tempo; então leia com o máximo de atenção, procurando identificar a Temática Central.
2 – Identificar o que o enunciado solicita. É muito comum o estudante, candidato errarem a resposta de uma questão por não ter percebido com exatidão, o que o enunciado deseja saber.
- Assim sendo, concentre- se em todas as palavras presentes no enunciado
- Um ponto muito importante: observe se o enunciado da questão está abordando o texto como um todo ou se faz referência a apenas uma parte do texto
3 – A escolha da melhor opção, em se tratando de uma prova de múltipla escolha.
- Chegamos ao ponto mais problemático de todos: a opção correta.
NOTA: É muito comum os candidatos se queixarem de que chegam a duas opções e sempre acabam marcando a opção errada.
Calma!!! Muita calma!!! Atenção!!! Eu digo o seguinte:
Se você conseguiu eliminar três das opções, chegou a duas e marcou a errada, mas uma delas estava certa, você estava no caminho certo. O que faltou foi um pouco mais de atenção, ou talvez quem sabe, um pouco mais de habilidade para conseguir perceber as minúcias das duas opções.
4 – Certificação das respostas.
Uma vez escolhida a opção tente verificar se nenhuma outra poderia ser aceita.
Tente ser isento nesta análise.
- Lembre- se de que, às vezes, uma vírgula é suficiente para modificar completamente a significação de uma frase.
Sempre tenha em mente que o texto literário é, por excelência, plurissignificativo, o que significa dizer que, sua significação extrapola uma simples leitura técnica. Para entendê- lo, é preciso, como dito anteriormente, decodificar as figuras de linguagem.
COMO FAZER ISSO?
Procure perceber o vocábulo em seu sentido denotativo (isto é, real) a partir daí, veja se, naquele contexto, o vocábulo está assumindo uma outra significação, ou seja, se está sendo utilizado em seu sentido conotativo. Relacione este vocábulo aos demais que estão a sua volta, na frase, até que como na montagem de um quebra- cabeça, todas as peças possam se encaixar devidamente. Não é um processo fácil, mas com prática constante se consegue atingir ótimos resultados.
Não só os alunos afirmam gratuitamente que a interpretação depende de cada um. Na realidade, isto é para fugir a um problema que não é de difícil solução por meio de sofisma (= argumento aparentemente válido, mas, na realidade, não conclusivo, e – que supõe má fé por parte de quem o apresenta).
Podemos, tranqüilamente, ser bem-sucedidos numa interpretação de um texto.
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